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Couldina Paracetamol 20 Comprimidos Efervescentes

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Couldina Paracetamol Comprimidos Efervescentes proporciona um alívio eficaz da dor e da febre graças à sua fórmula à base de paracetamol. Concebidos para se dissolverem rapidamente na água, garantem uma ação rápida e eficaz, ideal para tratar dores de cabeça, febre, mal-estar geral e sintomas associados à constipação comum. Ideal para incluir no seu estojo de primeiros socorros.

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Descrição

Couldina Paracetamol 20 Comprimidos Efervescentes

Ação e mecanismo

- Combinação de um [ANALGÉSICO] [ANTIPIRÉTICO], de um [ANTAGONISTA HISTAMINÉRGICO (H-1)] e de um [DECONGESTIONANTE NASO/FARINGEAL]. O paracetamol exerce efeitos analgésicos e antipiréticos provavelmente devido à inibição da síntese de prostaglandinas a nível central. A fenilefrina é um agonista alfa-1 adrenérgico, que provoca vasoconstrição, reduzindo a congestão nasal. Por último, a clorfenamina antagoniza os receptores H1 e colinérgicos, eliminando os sintomas catarrais, como espirros, choramingos e corrimento nasal.

Indicações

- CONSTIPAÇÃO COMUM]. Tratamento sintomático dos processos catarrais e [gripe] com febre, dor moderada, dor de cabeça, lacrimejo, congestão nasal e rinorreia.

Posologia

- Adultos, oral: 1 comprimido/6-8 horas. Dose máxima: 6 comprimidos/24 h.

- Crianças, oral:

* Crianças a partir dos 15 anos de idade: 1 comprimido/6-8 horas. Dose máxima: 6 comprimidos/24 horas.

* Crianças com menos de 15 anos: A segurança e a eficácia deste medicamento não foram avaliadas.

Posologia na insuficiência renal

Este medicamento não está indicado para esta população devido à dose de paracetamol.

Posologia

EM CASO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Não exceder 3 comprimidos e o intervalo mínimo entre as doses é de 8 horas.

Contra-indicações

- Hipersensibilidade a qualquer componente do medicamento, incluindo casos de [ALERGIA AO PARACETAMOL].

- HEPATOPATIA], como insuficiência hepática grave ou [HEPATITE]. O paracetamol pode causar hepatotoxicidade.

- Insuficiência renal grave.

- PORFIRIA]. Os H1-anti-histamínicos não são considerados seguros nestes doentes.

- Doença cardíaca grave ou diabetes mellitus não controlada. Existe um risco de descompensação grave.

- HIPERTENSÃO ARTERIAL].

- [HIPERTIROIDISMO].

- [TAQUICARDIA].

- Doentes em tratamento com antidepressivos inibidores da MAO nos 14 dias anteriores ao início da terapêutica com fenilefrina (ver Interações).

Precauções

- INSUFICIÊNCIA RENAL]. Pode ocorrer acumulação das substâncias activas. As reacções adversas renais ao paracetamol são mais frequentes nestes doentes.

- Doentes com [DIABETES], [GLAUCOMA], [CARDIOPATIA] ([INSUFICIÊNCIA CORONÁRIA], [CARDIOPATIA ISQUÉMICA]), [HIPERTENSÃO ARTERIAL], [ARRITMIA CARDÍACA], [HIPERTIROIDISMO], [FEOCROMOCITOMA], [HIPERPLASIA PROSTÁTICA] ou [OBSTRUÇÃO DA VEDAÇÃO URINÁRIA], [MISTENIA GRAVE], [ÚLCERA PÉPTICA] estenosante ou [OBSTRUÇÃO INTESTINAL]. Tanto a fenilefrina como a clorfenamina podem agravar os sintomas. Em casos graves, pode ser aconselhável evitar a administração.

- ASMA], [DOENÇA PULMONAR] ou [DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA]. A clorfenamina pode agravar estes processos devido aos seus efeitos anticolinérgicos. Foram descritas reacções broncoespásticas quando o paracetamol é administrado a doentes asmáticos com [ALERGIA A SALICILATOS], pelo que se recomenda especial cuidado nestes doentes.

- EPILEPSIA]. Alguns H1-anti-histamínicos têm sido associados à ocorrência de convulsões.

- DISCRASIAS SANGUÍNEAS]. O paracetamol pode ocasionalmente provocar [ANEMIA], [LEUCOPENIA] ou [TROMBOPENIA]. Deve ter-se extremo cuidado, evitando um tratamento prolongado, e nestes casos devem ser efectuadas contagens sanguíneas regulares.

- INSUFICIÊNCIA HEPATICA], Hepatotoxicidade. O metabolismo do paracetamol pode dar origem a substâncias hepatotóxicas. Recomenda-se evitar a sua utilização em doentes com lesões hepáticas prévias (ver Contra-indicações), bem como tomar precauções extremas em doentes com [ALCOOLISMO CRÓNICO] ou outros factores que possam desencadear fenómenos de hepatotoxicidade. É aconselhável evitar tratamentos prolongados e não exceder doses de 2 g/24 horas nestes doentes. Do mesmo modo, recomenda-se o controlo dos níveis de transaminases e a interrupção do tratamento em caso de aumento significativo destes níveis.

Advertências relativas aos excipientes:

- Este medicamento contém sais de sódio. Para saber o teor exato de sódio, recomenda-se uma revisão da composição. As formas de dosagem orais e parenterais que contenham mais de 1 mmol (23 mg)/dose diária máxima de sódio devem ser utilizadas com precaução em doentes com ou em dietas pobres em sódio.

Conselhos ao doente

- É aconselhável beber muita água durante o tratamento, evitando, na medida do possível, a ingestão de bebidas alcoólicas.

- Recomenda-se que não se excedam as doses diárias recomendadas e que se evite o tratamento durante mais de dez dias sem receita médica.

- Se os sintomas persistirem ou se agravarem após cinco dias, recomenda-se a consulta de um médico.

- O médico ou o farmacêutico devem ser informados de qualquer doença que o doente tenha ou de qualquer medicação que esteja a tomar.

- Pode causar sonolência, pelo que se recomenda precaução ao conduzir e não o combinar com medicamentos ou outras substâncias sedativas, como o álcool.

Advertências especiais

- Nos doentes tratados com anticoagulantes, recomenda-se a realização de tratamentos curtos com doses baixas, monitorizando os parâmetros de coagulação.

- Recomenda-se a realização de hemogramas em doentes tratados com doses elevadas ou por períodos prolongados.

- É aconselhável monitorizar os níveis de transaminases nos doentes submetidos a tratamentos prolongados ou com risco de hepatotoxicidade.

- Em caso de sobredosagem, o antídoto específico para o paracetamol é a N-acetilcisteína.

Interações

- Álcool etílico. O álcool etílico pode potenciar os efeitos sedativos deste medicamento. Além disso, a ingestão de bebidas alcoólicas com paracetamol pode provocar lesões hepáticas. Recomenda-se evitar a ingestão de álcool durante o tratamento. Nos alcoólicos crónicos, não devem ser administrados mais de 2 g/24 horas de paracetamol.

- Alfa-bloqueadores (ergotaminas anti-enxaqueca, oxitocina). A utilização concomitante não é recomendada porque pode ocorrer um aumento dos efeitos vasoconstritores. Os alfa-bloqueadores anti-hipertensivos ou para a hiperplasia benigna da próstata, uma vez que não bloqueiam os receptores beta, podem provocar um aumento do risco de hipotensão e taquicardia.

- Anestésicos inalatórios (halotano). Podem aumentar o risco de arritmias.

- Anticoagulantes orais. Em casos muito raros, geralmente com doses elevadas, os efeitos anticoagulantes podem ser potenciados pela inibição da síntese hepática de factores de coagulação pelo paracetamol. Recomenda-se a administração da dose mais baixa, com a duração de tratamento mais curta possível, e a monitorização do INR.

- Anticolinérgicos (antiparkinsónicos, antidepressivos tricíclicos, IMAO, neurolépticos). A clorfenamina pode potenciar os efeitos anticolinérgicos, pelo que se recomenda evitar a associação.

- Contraceptivos orais. Podem aumentar a depuração plasmática do paracetamol, diminuindo os seus efeitos.

- Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, amoxapina, clomipramina, desipramina, doxepina, maprotilina). A sua utilização simultânea pode potenciar os efeitos pressores da fenilefrina.

- Anti-hipertensores (beta-bloqueantes, diuréticos, guanetidina, metildopa). A fenilefrina pode antagonizar os efeitos anti-hipertensores, podendo mesmo levar a crises hipertensivas, pelo que se recomenda a monitorização da tensão arterial. O propranolol pode inibir o metabolismo do paracetamol, conduzindo a efeitos tóxicos.

- Atropina. Bloqueia a bradicardia reflexa causada pela fenilefrina e aumenta a resposta pressora à fenilefrina.

- Carvão ativado. Pode provocar a adsorção do paracetamol, diminuindo a sua absorção e os seus efeitos farmacológicos.

- Cloranfenicol. A toxicidade do cloranfenicol pode ser aumentada, provavelmente por inibição do seu metabolismo.

- Digitalis. Podem aumentar o risco de arritmias cardíacas associadas à fenilefrina.

- Diuréticos que podem produzir hipocaliémia (furosemida). A hipocaliémia pode aumentar e a sensibilidade arterial aos vasopressores, como a fenilefrina, pode diminuir.

- Estimulantes nervosos (anfetaminas, cocaína, xantinas). A estimulação nervosa pode ser aumentada, resultando numa excitabilidade intensa.

- Hormonas da tiroide. Pode ocorrer uma potenciação dos efeitos de ambos os fármacos, com risco de hipertensão arterial e insuficiência coronária.

- IMAOIS. Os IMAO podem potenciar os efeitos da fenilefrina por inibição do metabolismo da noradrenalina, aumentando o risco de crises hipertensivas e outros fenómenos cardíacos. Recomenda-se evitar a administração deste medicamento a doentes tratados com IMAO nos 14 dias anteriores.

- Indutores enzimáticos. Medicamentos como os barbitúricos, a carbamazepina, a hidantoína, a isoniazida, a rifampicina ou a sulfinpirazona podem induzir o metabolismo do paracetamol, diminuindo os seus efeitos e aumentando o risco de hepatotoxicidade.

- Lamotrigina. O paracetamol pode reduzir as concentrações séricas de lamotrigina, levando a uma diminuição do efeito terapêutico.

- Levodopa. A administração de levodopa juntamente com simpaticomiméticos aumenta o risco de arritmias cardíacas, pelo que pode ser necessária uma diminuição da dose do agonista adrenérgico.

- Metoclopramida e domperidona. Aumentam a absorção do paracetamol no intestino delgado, devido ao efeito destes fármacos no esvaziamento gástrico.

- Probenecide. Aumenta a semi-vida plasmática do paracetamol, diminuindo a degradação e a excreção urinária dos seus metabolitos.

- Resinas de permuta iónica (colestiramina). Diminuição da absorção do paracetamol, com possível inibição do seu efeito, devido à fixação do paracetamol no intestino.

- Nitratos. A fenilefrina pode antagonizar os efeitos antianginosos dos nitratos, pelo que se recomenda evitar a associação.

- Sedativos (analgésicos opióides, barbitúricos, benzodiazepinas, antipsicóticos). Os efeitos sedativos podem ser potenciados.

- Simpaticomiméticos. Pode ocorrer uma potenciação dos efeitos secundários, tanto de origem nervosa como cardiovascular.

- Zidovudina. Embora tenha sido notificada uma possível potenciação da toxicidade da zidovudina (neutropenia, hepatotoxicidade) em doentes isolados, não parece existir qualquer interação cinética entre os dois fármacos.

Gravidez

Algumas substâncias activas deste produto são capazes de atravessar a barreira placentária. A segurança e a eficácia deste medicamento em mulheres grávidas não foram avaliadas, pelo que se recomenda que a sua administração seja evitada, exceto se não existirem alternativas terapêuticas mais seguras e desde que os benefícios sejam superiores aos possíveis riscos.

Aleitamento materno

Algumas das substâncias activas deste medicamento são excretadas no leite, pelo que se recomenda que o aleitamento seja interrompido ou que a utilização deste medicamento seja evitada em mulheres grávidas.

Idosos

Os doentes idosos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos deste medicamento, pelo que se recomenda a utilização com precaução e a interrupção da administração se as reacções adversas não forem toleráveis.

Efeitos na condução

Este medicamento pode afetar substancialmente a capacidade de conduzir e/ou operar máquinas. Os doentes devem evitar utilizar maquinaria perigosa, incluindo automóveis, até estarem razoavelmente seguros de que não são afectados negativamente pelo tratamento com o medicamento.

Reacções adversas

As reacções adversas descritas são:

- Digestivas. Podem ocorrer fenómenos anticolinérgicos, tais como [BOCA SECA] e [ESTENDIMENTO]. Mais raro é o aparecimento de [ANOREXIA].

- Hepáticas. Ocasionalmente, pode ocorrer [HEPATOPATIA] com ou sem [ICTERICIA].

- Cardiovasculares. [HIPERTENSÃO ARTERIAL], [TAQUICARDIA].

- Neurológicas/psicológicas. Pode ocorrer ocasionalmente [SOMNOLÊNCIA], [CONFUSÃO] mental e [EUFORIA]. O aparecimento de fenómenos de [EXCITABILIDADE] é muito raro, com [NERVOSISMO] e [INSOMNIA], sendo especialmente frequentes em crianças e idosos.

- Geniturinário. [RETENÇÃO URINÁRIA].

- Alérgicos/dermatológicos. Raramente [REACÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE], com [DERMATITE], [ERUPÇÕES EXEMPTEMÁTICAS], [REACÇÕES DE FOTOSSENSIBILIDADE] e [SUOR EXCESSIVO].

- Oftalmológicas. [MIDRÍASE], [VISÃO TURVA], [HIPERTENSÃO OCULAR].

- Doenças do sangue. [ANEMIA], [ANEMIA HEMOLÍTICA], [LEUCOPENIA] com [NEUTROPENIA] ou [GRANULOCITOPENIA] e [TROMBOPENIA].

- Metabólicas. Raramente [HIPOGLICEMIA].

Sobredosagem

Sintomas: A sobredosagem com produtos à base de paracetamol é uma intoxicação muito grave e potencialmente fatal. Os sintomas podem não aparecer imediatamente e podem demorar até três dias a aparecer. Os sintomas podem incluir confusão, excitabilidade, com inquietação, nervosismo e irritabilidade, tonturas, náuseas e vómitos, perda de apetite e lesões hepáticas. A hepatotoxicidade manifesta-se geralmente após 48-72 horas com náuseas, vómitos, anorexia, mal-estar, diaforese, iterícia, dor abdominal, diarreia e insuficiência hepática.

Nas crianças, verifica-se também um estado de sonolência e perturbações da marcha.

Em casos graves, o doente pode morrer de necrose hepática ou de insuficiência renal aguda.

A dose tóxica mínima de paracetamol é de 6 g nos adultos e de 100 mg/kg nas crianças. Doses superiores a 20-25 g de paracetamol são potencialmente fatais.

Para além dos sintomas de sobredosagem de paracetamol, podem ocorrer sintomas de sobredosagem de clorfenamina (sedação profunda, sintomas anticolinérgicos) e de sobredosagem de fenilefrina (excitabilidade, convulsões, taquicardia, tensão arterial elevada).

Tratamento: Em caso de sobredosagem, deve consultar-se imediatamente um centro médico, uma vez que o envenenamento por paracetamol pode ser fatal, mesmo que não apareçam sintomas. Nas crianças, a identificação precoce da sobredosagem de paracetamol é particularmente importante, devido à gravidade dos sintomas, bem como à existência de um tratamento possível.

Em qualquer caso, deve proceder-se inicialmente à lavagem gástrica e à aspiração do conteúdo do estômago, de preferência nas quatro horas seguintes à ingestão. A administração de carvão ativado pode reduzir a quantidade absorvida.

Existe um antídoto específico para o envenenamento por paracetamol, a N-acetilcisteína. Recomenda-se a administração intravenosa de uma dose de 300 mg/kg de N-acetilcisteína, equivalente a 1,5 ml/kg de solução aquosa a 20%, pH 6,5, durante um período de 20 horas e 15 minutos, de acordo com o seguinte esquema:

- Adultos. Uma dose de choque inicial de 150 mg/kg (0,75 ml/kg de solução a 20%) deve ser administrada lentamente por via intravenosa durante 15 minutos, diretamente ou diluída em 200 ml de dextrose a 5%.

Segue-se uma dose de manutenção de 50 mg/kg (0,25 ml/kg de solução a 20%) em 500 ml de dextrose a 5% por perfusão intravenosa lenta durante 4 horas.

Finalmente, 100 mg/kg (0,50 ml/kg de solução a 20%) em 1000 ml de dextrose a 5% devem ser administrados por perfusão intravenosa lenta durante 20 horas.

- Crianças. Devem ser administradas as mesmas quantidades por unidade de peso que nos adultos, mas os volumes de dextrose devem ser ajustados de acordo com a idade e o peso da criança, de modo a evitar congestão vascular.

A eficácia do antídoto é máxima se administrado nas 8 horas seguintes à ingestão. A partir daí, a eficácia diminui progressivamente e é ineficaz após 15 horas.

A administração de N-acetilcisteína a 20% pode ser interrompida quando os níveis sanguíneos de paracetamol forem inferiores a 200 mcg/ml.

Para além da administração do antídoto, deve ser iniciado um tratamento sintomático, mantendo o doente sob vigilância clínica.

Em caso de hepatotoxicidade, é aconselhável efetuar um teste da função hepática e repetir o teste com intervalos de 24 horas.

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