INDICAÇÕES
VIRLIX PLUS são comprimidos para tratar sintomas alérgicos. Devido à sua composição são válidos para acalmar lacrimejamento e irritação ocular, espirros e congestão nasal.
Ação e mecanismo
- Combinação de um [DESCONGESTANTE NASO/FARÍNGEO] com um [ANTAGONISTA HISTAMINÉRGICO (H-1)], do grupo piperazina.
Indicações
- [RINITE ALÉRGICA]. Tratamento sintomático de sintomas associados a [RINITE ALÉRGICA SAZONAL] ou [RINITE ALÉRGICA PERENE], tais como congestão nasal, espirros, coriza, prurido ocular e nasal.
Posologia
Dosagem:
- Adultos, via oral: 1 comprimido/12 horas.
- Crianças, orais:
* Crianças com idade igual ou superior a 12 anos: 1 comprimido/12 horas.
* Crianças menores de 12 anos: segurança e eficácia não foram avaliadas.
O tratamento pode ser prolongado por 2 semanas em caso de rinite alérgica sazonal e 3 semanas em rinite alérgica perene.
Dosagem na insuficiência renal
- CrCl < 60 ml/min: 1 comprimido/24 horas.
Regras para uma boa administração
Este medicamento deve ser administrado de manhã e à noite, antes de se deitar. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar ou quebrar, com a ajuda de um copo de água.
Contra-indicações
- Hipersensibilidade a qualquer componente da droga.
- [POFRÍIA]. Os anti-histamínicos H1 não são considerados seguros nesses pacientes.
- Doença cardíaca grave ou diabetes mellitus não controlada.
- Pacientes em tratamento com antidepressivos do tipo IMAO nos 14 dias anteriores ao início da terapia com pseudoefedrina (Ver Interações).
Advertências sobre excipientes:
- Este medicamento contém lactose. Pacientes com hereditária ou galactose [INTOLERÂNCIA À LACTOSE], insuficiência de Lapp lactase ou má absorção de glicose-galactose não devem tomar este medicamento.
precauções
- [INSUFICIÊNCIA RENAL], [INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA]. Os ingredientes ativos podem se acumular, com risco de reações adversas.
- Pacientes com [DIABETES], [GLAUCOMA], [DOENÇA CARDÍACA] ([INSUFICIÊNCIA CORONÁRIA], [DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA]), [ARRITMIA CARDÍACA], [HIPERTENSÃO ARTERIAL], [HIPERTIREOIDISMO], [FEOCROMACITOMA] ou [HIPERPLASIA PROSTÁTICA] . A pseudoefedrina pode agravar essas condições. Em caso de doença grave ou descompensada, o uso deste medicamento pode ser contraindicado (ver Contraindicações).
- [EPILEPSIA]. Alguns anti-histamínicos podem induzir convulsões.
Aconselhamento ao Paciente
- Recomenda-se não exceder a dose diária recomendada.
- Em raras ocasiões pode causar sonolência, pelo que se recomenda ter cuidado ao conduzir e não a combinar com drogas ou outras substâncias sedativas como o álcool.
- O tratamento deve ser descontinuado e consultar um médico se os sintomas persistirem por mais de cinco dias, se piorarem ou se aparecerem febre alta, tontura, insônia ou nervosismo.
- O médico ou farmacêutico deve ser notificado se o paciente tiver diabetes, doença cardíaca, hipertensão ou glaucoma, bem como se estiver em tratamento com qualquer outro medicamento.
- Recomenda-se interromper o tratamento pelo menos 24 horas antes da cirurgia e 72 horas antes de realizar testes cutâneos de alergia.
avisos especiais
- Recomenda-se monitorar periodicamente a pressão arterial em pacientes hipertensos e a glicemia em pacientes diabéticos.
- É aconselhável distanciar a toma de IMAOs e pseudoefedrina pelo menos 14 dias.
Interações
- Acenocumarol. A cetirizina pode potencializar os efeitos anticoagulantes do acenocumarol.
- Anestésicos inalatórios. Pode aumentar o risco de arritmias ventriculares graves, por isso é recomendável interromper o tratamento pelo menos 24 horas antes da cirurgia.
- Antidepressivos tricíclicos. Os antidepressivos tricíclicos podem potencializar os efeitos vasopressores das aminas simpaticomiméticas, levando a crises hipertensivas. Recomenda-se evitar a associação.
- Anti-hipertensivos (betabloqueadores, diuréticos, guanetidina, metildopa). A pseudoefedrina poderia antagonizar seus efeitos. A administração com betabloqueadores deu origem a crises hipertensivas, devido ao betabloqueador. Recomenda-se a monitorização regular da pressão arterial.
- Digoxina. O risco de arritmias cardíacas associadas à pseudoefedrina pode ser aumentado.
- Estimulantes nervosos (anfetaminas, cocaína, xantinas). A estimulação nervosa pode ser aumentada, levando a uma excitabilidade intensa.
- Hormônios da tireóide. Pode haver potencialização dos efeitos cardíacos da pseudoefedrina, com risco de hipertensão arterial e insuficiência coronariana.
- MAIO. Os IMAOs podem potencializar os efeitos da pseudoefedrina ao inibir o metabolismo da norepinefrina, aumentando o risco de crises hipertensivas e outros fenômenos cardíacos. Recomenda-se evitar a administração deste medicamento em pacientes tratados com IMAOs nos últimos 14 dias.
- Levodopa. Aumenta o risco de arritmias cardíacas.
- Nitratos. A pseudoefedrina pode antagonizar os efeitos antianginosos dos nitratos, por isso é recomendado evitar a associação.
- Reserpina. A reserpina pode reduzir os efeitos dos simpaticomiméticos indiretos, como a pseudoefedrina, devido à depleção das vesículas noradrenérgicas.
- Simpaticomiméticos. Pode produzir uma potenciação de efeitos secundários, tanto de origem nervosa como cardiovascular.
Gravidez
Não foram realizados ensaios clínicos adequados e bem controlados em humanos, pelo que a utilização deste medicamento só é aceite na ausência de alternativas terapêuticas mais seguras e desde que os benefícios superem os possíveis riscos.
Lactação
Alguns dos ingredientes ativos deste medicamento são excretados com o leite, por isso recomenda-se interromper a amamentação ou evitar a administração deste medicamento.
Crianças
A segurança e eficácia das pílulas deste medicamento em crianças menores de 12 anos, nem do xarope em crianças menores de um ano, não foram avaliadas, portanto seu uso não é recomendado.
Idoso
Os idosos são mais suscetíveis aos efeitos colaterais desses medicamentos, portanto, recomenda-se cautela.
efeitos na condução
Este medicamento pode afetar, em pacientes particularmente predispostos, a capacidade de dirigir e/ou operar máquinas. Os pacientes devem evitar operar máquinas perigosas, incluindo automóveis, até que tenham certeza razoável de que o tratamento farmacológico não os afeta adversamente.
Reações adversas
Os efeitos adversos deste medicamento são, em geral, pouco frequentes nas doses recomendadas, embora possam aumentar em intensidade e gravidade em doses mais elevadas. As alterações mais frequentes são:
- Digestivo. [NÁUSEAS], [VÔMITOS], [DISPEPSIA] e [BOCA SECA].
- Neurológico/psicológico. Casos de [SONOLÊNCIA], [NERVIOSISMO], [EXCITABILIDADE], [INSÔNIO], [MAREO] ou [VERTIGO] podem aparecer.
- Cardiovascular. [ARRITMIA CARDÍACA], com [TAQUICARDIA] e [PALPITAÇÕES]. [HIPERTENSÃO ARTERIAL] e reflexo [BRADICARDIA] também podem ocorrer.
- Geniturinário. [RETENÇÃO URINÁRIA].
- Alérgico/dermatológico. [REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE], com [URTICARIA] e [ERUPÇÕES EXANTEMÁTICAS].
Overdose
Sintomas: A superdosagem deste medicamento pode levar ao aparecimento de sintomas neurológicos (sonolência, nervosismo, inquietação, alucinações, depressão respiratória) e/ou cardiovasculares (taquicardia, bradicardia, hipertensão arterial, palpitações, hipotensão reflexa).
Tratamento: Recomenda-se realizar as medidas usuais de eliminação, com emese forçada e lavagem gástrica. Caso já tenha ocorrido absorção de ingredientes ativos, recomenda-se manter o paciente sob vigilância e instituir tratamento sintomático.
doping
A pseudoefedrina é uma substância proibida durante a competição quando sua concentração na urina excede 150 microgramas/ml.
É considerada uma substância específica e, portanto, uma violação de regra envolvendo essa substância pode resultar em uma redução de sanção, desde que o atleta possa demonstrar que o uso da substância específica em questão não teve a intenção de aumentar seu desempenho esportivo.